21 de novembro de 2024
consumo dos cabeças prateadas
Casal com mais de 60 anos

Dois eventos realizados em Belo Horizonte em um dia como qualquer outro, uma terça-feira, 21 de agosto, apontam para um fenômeno que poderia ser entendido como simples coincidência. Mas que reflete uma tendência forte.

A divulgação de uma pesquisas sobre a geração de “cabeças prateadas” e um encontro promovido por um site MaturiJobs, voltado à geração de mais de 50 anos, revelaram que os idosos fazem parte de um segmento muito mais vivo e dinâmico do que supõe a percepção da própria sociedade.

Aliás, idoso não é o melhor termo para definir o grupo das pessoas com mais de 60 anos, alvo da pesquisa “Tendências do Mercado Prateado de Minais Gerais em Minas Gerais”, conduzido pela Pipe.Social e Hype60+ e encampada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

Os representantes do segmento preferem ser chamados de “maduros”. São pessoas com mais de 60 anos que namoram on-line, continuam curtindo rock e buscam aprimoramento intelectual e profissional. Nada parecidas com os avós de gerações passadas.

Recorte regional de um levantamento que será apresentado nacionalmente em outubro, o estudo demonstra um cenário da faixa da população que, no Brasil, movimenta anualmente R$ 1,6 trilhão. Para Lívia Hollerbach, sócia da Pipe.Social e uma das coordenadoras da pesquisa, as empresas não se preparam para o potencial do “mercado prateado”.

Projeções

Em 2031, quando alguém nascido em 2018 terá apenas 13 anos, o número de idosos deve superar o total de crianças e jovens de até 14 anos, segundo as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, em 2050, o País deve ser o sexto com maior número de idosos do mundo. Na realidade do Japão de hoje, isso significa que as vendas de fraldas geriátricas superam as infantis.

Mas prestadores de serviços, comerciantes, produtores de alimentos e indústrias devem começara a entender que o envelhecimento não significa decadência econômica. Há vida e poder de consumo. “Os mineiros de mais de 60 relatam preconceito em setores da economia, o que significa portas fechadas para a experiência profissional. Lojas e cidades não são preparadas para se relacionar com eles.

(Carlos Teixeira – do Radar do Futuro.

Leia o texto na íntegra Aqui )

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