O número de desempregados e subtilizados no Brasil atingiu 27,7 milhões no primeiro trimestre, número recorde no segundo caso, diz o IBGE. A chamada taxa de subutilização, de 24,7%, também é a maior da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. Os subutilizados são aqueles que cumpriam jornada inferior a 40 horas e gostariam de trabalhar mais horas e incluem ainda pessoas que não estavam ocupadas e nem desocupadas, mas tinham potencial de mão de obra.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE, chocam-se com o discurso do governo de retomada da economia e do emprego. Outro informação do instituto aponta aumento do desalento, que é a desistência do trabalhador de procurar emprego. Os desalentados somaram 4,6 milhões no primeiro trimestre, também o maior número da série, 4,1% da força de trabalho. Eram 4,3 milhões no último trimestre do ano passado.
A pesquisa mostra ainda recuo do emprego formal. No primeiro trimestre, 75,4% dos empregados no setor privado tinham carteira assinada, 1,2 ponto percentual a menos que em igual período do ano passado. Dos trabalhadores domésticos, os com carteira passaram de 31,5% para 30%.
Maioria da população brasileira (52,4%), as mulheres são minoria entre os ocupados. A pesquisa do IBGE mostra predominância dos homens (56,5%), em todas as regiões, principalmente no Norte (60,3%).
(* Com informações da Rede Brasil Atual – Leia mais Aqui )