21 de novembro de 2024

Manifestação contra cortes na educação e contra reforma da Previdência é repetida em mais de 120 cidades brasileiras

A ironia contra o tempo para se aposentar

Uma multidão – calculada pela mídia comercial – em 200 mil pessoas – tomou conta das ruas de Belo Horizonte em protesto contras os cortes de verbas na educação e contra a reforma da Previdência, nesta quinta-feira (30/5).

Movimento semelhantes se espalhou pelo Brasil. Ainda de acordo com números extra-oficiais o protesto foi repetido em pelo menos 129 cidades em 25 dos 27 Estados brasileiros.

Foi o segundo movimento com a mesma pauta, já que no dia 15 de maio, as ruas também ficaram tomadas de estudantes, pais e professores.

Concentração na Praça Afonso Arinos

Em BH, a manifestação começou com uma concentração na Praça Afonso Arinos, por volta das 17h. Antes das 19h, a passeata subiu a Avenida João Pinheiro, desceu a Rua Timbiras e seguiu pela Avenida Afonso Pena. Na Praça Sete seguiu pela Avenida Amazonas e Rua das Tupinambá até a Praça da Estação, onde se concentraram as pessoas em torno de apresentações musicais.

Gritos de guerra

“A nossa luta é todo dia/ educação não é mercadoria”.

“Não é mole não/ tem dinheiro pro Queiroz/ mas não tem pra educação!”

“A nossa luta unificou/ é estudante junto com trabalhador”

Na Avenida João Pinheiro, centenas de celulares acesos

Reforma da Previdência

No carro de som, oradores aleratavam para os riscos da reforma da Previdência já que a maioria dos estudantes ali presentes correm o risco de jamais se aposentarem.

Mas, além dos estudantes muitos trabalhadores representados por seus sindicatos e associações de classe também engrossaram os gritos de guerra.

O próximo movimento, de acordo com lideranças da oposição, centrais sindicais e entidades estudantis é organizar a Greve Geral, prevista para o dia 14 de junho.

(Texto e fotos de Heraldo Leite)

Leia mais sobre o movimento em todo o Brasil

Brasil de Fato

https://www.brasildefato.com.br/2019/05/30/30m-atos-em-defesa-da-educacao-terminam-com-chamado-a-greve-geral-de-14-de-junho/

Rede Brasil Atual

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