Os programas econômicos dos dois candidatos à Presidência da República que disputarão o segundo turno — Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) — são bastante antagônicos. Enquanto um é intervencionista, o outro flerta abertamente com o liberalismo. No entanto, na avaliação de especialistas, os dois planos de governo terão de ser revistos antes do embate final entre os adversários nas urnas, marcado para 28 de outubro.
Criação de uma nova carteira de trabalho
Com mais de 46% dos votos válidos no primeiro turno, Bolsonaro promete unificar impostos, fechar estatais, reduzir os atuais 29 ministérios para 23, manter o tripé econômico de câmbio flexível e metas fiscal e de inflação, e introduzir um sistema de contas individuais de capitalização para reformar a Previdência Social, além de ampliar a reforma trabalhista, com a criação de uma nova carteira de trabalho.
Revogação da reforma trabalhista
Garantido na disputa do segundo turno, com cerca de 29% dos votos válidos, Haddad quer isentar os mais pobres de impostos e taxar grandes fortunas, manter o câmbio competitivo e menos volátil mediante regulações e controle de entrada de capital especulativo no país.
O petista ainda defende revogar a reforma trabalhista e a emenda constitucional do teto dos gastos, tributar mais os bancos e suspender a privatização de empresas consideradas estratégicas para o país.
(* Com informações do Correio Braziliense – Clique Aqui e leia mais)