21 de novembro de 2024
Os trabalhadores rurais no hall das bandeiras, na ALMG

A maior audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Este foi o saldo da manifestação que, segundo os organizadores, reuniu mais de 5 mil trabalhadores rurais em protesto contra a reforma da Previdência, na sexta-feira (12/4).

Veio gente de todas as regiões de Minas Gerais e também dos estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal.

Telões espalhados na praça transmitiram a audiência

Um dos gritos entoadas insistentemente pela multidão que lotou não só a parte interna como também a praça Carlos Chagas, em frente, foi “A Previdência é nossa, não do sistema financeiro” e “Não vai passar, não vai passar”.

Após a audiência, os trabalhadores seguiram em passeata até a Praçla da Estação, no Centro de BH.

Capitalização é péssimo exemplo

A manifestação foi considerada a maior da história da ALMG

O senador da República Paulo Paim (PT-RS), que também participou da audiência, reiterou seu compromisso com a defesa da previdência pública e citou mais uma vez o exemplo do Chile, onde foi implantado o modelo de capitalização privada para fins de aposentadoria, ainda na década de 1980. “No Chile, os trabalhadores pouparam nos bancos por mais de 30 anos e agora estão passando fome. Não é isso que queremos para o Brasil”, exclamou.

Afonso Bicalho e Maria Machado

Deputados, prefeitos, vereadores, representantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) também protestaram contra as Medidas Provisórias (MPs) 871 (irregularidades nos benefícios previdenciários) e 873 (altera a CLT), ambas de 2019, do governo federal, e seus impactos.

Pela Aseapprevs e pela RIAAM-Brasil, participaram os presidente Afonso Bicalho (Aseapprevs) e Maria Machado (RIAAM).

(* Leia mais no site da ALMG
https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2019/04/12_audiencia_trabalho_reforma_previdencia.html

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