A maior audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Este foi o saldo da manifestação que, segundo os organizadores, reuniu mais de 5 mil trabalhadores rurais em protesto contra a reforma da Previdência, na sexta-feira (12/4).
Veio gente de todas as regiões de Minas Gerais e também dos estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal.
Um dos gritos entoadas insistentemente pela multidão que lotou não só a parte interna como também a praça Carlos Chagas, em frente, foi “A Previdência é nossa, não do sistema financeiro” e “Não vai passar, não vai passar”.
Após a audiência, os trabalhadores seguiram em passeata até a Praçla da Estação, no Centro de BH.
Capitalização é péssimo exemplo
O senador da República Paulo Paim (PT-RS), que também participou da audiência, reiterou seu compromisso com a defesa da previdência pública e citou mais uma vez o exemplo do Chile, onde foi implantado o modelo de capitalização privada para fins de aposentadoria, ainda na década de 1980. “No Chile, os trabalhadores pouparam nos bancos por mais de 30 anos e agora estão passando fome. Não é isso que queremos para o Brasil”, exclamou.
Deputados, prefeitos, vereadores, representantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) também protestaram contra as Medidas Provisórias (MPs) 871 (irregularidades nos benefícios previdenciários) e 873 (altera a CLT), ambas de 2019, do governo federal, e seus impactos.
Pela Aseapprevs e pela RIAAM-Brasil, participaram os presidente Afonso Bicalho (Aseapprevs) e Maria Machado (RIAAM).
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