O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que irá apresentar sua reforma da Previdência no início do mandato e que ela será diferente da proposta do presidente Michel Temer, que considera agressiva com o trabalhador.
Bolsonaro disse que não há condições de pensar numa reforma agora uma vez que metade do Parlamento não se reelegeu.
“Meu filho Eduardo disse que no corrente ano é difícil qualquer reforma porque é um Parlamento que está dividido porque metade não se reelegeu”, disse o presidente eleito a jornalistas. “Pretendemos apresentar uma proposta de reforma no início do mandato, não parece com essa que está aí no momento porque achamos um pouquinho agressiva com o trabalhador.“
Vice eleito também pede pressa
Hamilton Mourão, foi questionado sobre qual seria o plano para ampliar os recursos públicos destinados aos investimentos. Ele explicou que, para isso, é necessário restabelecer o equilíbrio fiscal, o que está ligado a reformas “fundamentais”.
“Uma delas é a questão da reforma do sistema previdenciário, bismarckiano ainda, que está chegando ao limite da capacidade”, afirmou. “Precisamos urgentemente, ao longo do primeiro semestre do ano que vem, aprovar a reforma da Previdência para que possamos ter espaço no Orçamento”, explicou.
A outra reforma é a total desvinculação das receitas da União. Segundo Mourão, essa é uma “grande ideia”, que precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional. Ele informou que, hoje, o Orçamento federal é “engessado”, com perto de 90% dos recursos já destinados a áreas específicas. A ideia é acabar com essas regras que predeterminam o uso do dinheiro.
(* Com informações da Agência Reuters e Correio Braziliense – Leia mais AQUI)