Aumentou a adesão às paralisações contra a “reforma” da Previdência, que serão realizadas na segunda-feira (19) por várias centrais sindicais em todo o país. De acordo com a CUT, após diversas assembleias, mais atos foram marcados pelo país. A proposta do governo deve ser votada no dia 19, 20 ou 21 na Câmara dos Deputados. A base aliada precisa garantir 308 votos para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. “Não votaram até agora porque não têm votos. Os deputados estão com medo de aprovar essa proposta nefasta e não serem reeleitos”, diz o presidente da central, Vagner Freitas.
Segundo Vagner, a campanha “se votar, não volta”, feita sem recursos, que contou apenas com a militância es dirigentes que foram a aeroportos e às bases eleitorais dos deputados, fez mais efeito do que a montanha de dinheiro que o governo distribuiu e que as campanhas milionárias do Temer nas rádios e TVs. “Temos de aumentar ainda mais a pressão nos deputados. Quem aprovar o fim da aposentadoria pode vestir o pijama, pois pra Brasília não volta. Nunca mais vai ser eleito”, afirma o dirigente.
( * Com informações da Rede Brasil Atual – Leia mais Aqui )